Textos para Reflexão

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Eu creio

Mahatma Gandhi Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.

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Decálogo da Serenidade

João XXIII – (Ângelo Joseph) I – Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez. II – Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência, cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo. III – Hoje, apenas hoje, serei feliz. Na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste. IV – Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a se adaptarem aos meus desejos. V – Hoje, apenas hoje, dedicarei 10 minutos do meu tempo à uma boa leitura, recordando que assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, a boa leitura é necessária para a vida da alma. VI – Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção, e não direi a ninguém. VII – Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba. VIII – Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado, talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei, e fugirei de dois males, a pressa e a indecisão. IX – Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem ao contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém no mundo. X – Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor, de modo especial não terei medo de gozar o que é belo, e de crer na bondade.

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Cura Real

Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.A cura real somente acontece do interior para o exterior ….. – Sim, diga a seu médico que vc tem dor no peito, mas diga tb que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia. – Conte a seu médico que vc tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago. – Relate que vc tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tb que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações. – Mencione que vc sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso. – Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo. Não querem mudar de vida. – Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa. – Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade. – Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência. – Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas. – Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades. – Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado. – Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos. Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoriadivina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida. Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro. Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição. Quando nos decidiremos? Livro: O Médico Jesus Por: José Carlos De Lucca

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Ano Novo

Hoje é o dia que dá início a um novo ano. É o dia primeiro. Todos queremos iniciar mais um ano com esperanças renovadas. É um momento de alegria e confraternização. As rogativas, em geral, são para que se tenha muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender. Mas será que se tivermos tudo isso teremos a garantia de um ano novo cheio de felicidade? Se Deus nos dá saúde, o que normalmente ocorre é que tratamos de acabar com ela em nome das festas. Seja com os excessos na alimentação, bebidas alcoólicas, tabaco, ou outras drogas não menos prejudiciais à saúde. Não nos damos conta de que a nossa saúde depende de nós. Dessa forma, se quisermos um bom ano, teremos que fazer a nossa parte. Se pararmos para analisar o que significa a passagem do ano, perceberemos que nada se modifica externamente. Tudo continua sendo como na véspera. Os doentes continuam doentes, os que estão no cárcere permanecem encarcerados, os infelizes continuam os mesmos, os criminosos seguem arquitetando seus crimes, e assim por diante. Nós, e somente nós podemos construir um ano melhor, já que um feliz ano novo não se deseja, se constrói. Poderemos almejar por um ano bom se desde agora começarmos um investimento sólido, já que no ano que se encerra tivemos os resultados dos investimentos do ano imediatamente anterior e assim sucessivamente. Poderemos construir um ano bom a partir da nossa reforma moral, repensando os nossos valores, corrigindo os nossos passos, dando uma nova direção à nossa estrada particular. Se começarmos por modificar nossos comportamentos equivocados, certamente teremos um ano mais feliz. Se pensarmos um pouco mais nas pessoas que convivem conosco, se abrirmos os olhos para ver quanta dor nos rodeia, se colocarmos nossas mãos no trabalho de construção de um mundo melhor, conquistaremos, um dia, a felicidade que tanto almejamos. Só há um caminho para se chegar à felicidade. E esse caminho foi mostrado por quem realmente tem autoridade, por já tê-lo trilhado. Esse alguém nós conhecemos como Jesus de Nazaré, o Cristo. No ensinamento “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” está a chave da felicidade verdadeira. Jesus nos coloca como ponto de referência. Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos. Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme etc. Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por ele e que ele a todos nos ama. Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo. Importa que saibamos que o novo período de tempo que se inicia, como tantos outros que já passaram, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las bem ou mal, depende exclusivamente de cada um de nós. ……………………… O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação. Assim, o dia hoje logo passará e o chamaremos ontem, como o amanhã será em breve hoje, que se tornará ontem igualmente. E, sem que nos demos conta, estaremos logo chamando este ano que se inicia de ano passado e assim sucessivamente. Que todos possamos aproveitar muito bem o tesouro dos minutos na construção do amanhã feliz que desejamos, pois a eternidade é feita de segundos. Equipe do site www.momento.com.br, com base no livro Repositório de Sabedoria, verbetes: oportunidade e tempo

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A Urgência de Viver

Jorge Beltrão “O que você fez HOJE é muito importante, porque você está trocando um dia de sua vida por isso.” Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que a vida é curta, agimos como se tivéssemos à nossa disposição um estoque inesgotável de tempo. Esperamos demais para dizer as palavras de perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo. Esperamos demais para ser generosos, deixando que a demora diminua a alegria de dar espontaneamente. Esperamos demais para ser pais de nossos filhos pequenos, esquecendo quão curto é o tempo em que eles são pequenos, quão depressa a vida os faz crescer e ir embora. Esperamos demais para dar carinho aos nossos pais, irmãos e amigos. Quem sabe quão logo será tarde demais? Esperamos demais para ler os livros, ouvir as músicas, ver os quadros que estão esperando para alargar nossa mente, enriquecer nosso espírito e expandir nossa alma. Esperamos demais para enunciar as preces que estão esperando para atravessar nossos lábios, para executar as tarefas que estão esperando para serem cumpridas, para demonstrar o amor que talvez não seja mais necessário amanhã. Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenhar no palco. Deus também está esperando nós pararmos de esperar. Esperando que comecemos a fazer agora tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados. É hora de VIVER!

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A falsa noção da ideia de posse

Paramahansa Yogananda “De tudo o que der, você atrairá de volta o equivalente. Você demonstra quem realmente é em seu semblante e ações, e os outros sentem a vibração que está por trás e a ela responde. Se você der um exemplo de egoísmo mau, os outros vão querer tirar tudo o que é seu. Mas se agir de modo oposto, verá que todos tendem a ser generosos com você. Suponhamos que você me dê sua bengala predileta e em troca eu também queira lhe dar algo. Mas minha mente diz: Não se desfaça do seu guarda-chuva, mesmo sabendo que ele o admirou. Daí eu raciocino: Mas ele gostava muito da sua bengala e mesmo assim a deu para mim; então quero retribuir com alguma coisa que me seja valiosa. Este é o espírito que predomina quando uma pessoa demonstra altruísmo. Você não pode possuir nada. Só recebe permissão temporária para usar as coisas deste mundo. Um dia terá que se separar de tudo – por acidente, roubo, deterioração ou morte. Assim, quando tenta se apegar a alguma coisa ou guardá-la só pelo fato de possuí-la, está enganando a si mesmo. Um dia você terá que deixar para trás até a casa corporal em que tem vivido há tantos anos. Por isso é errado impor à alma a convicção de possuir alguma coisa que jamais poderá possuir. Quando algo lhe é dado, saiba que é por pouco tempo, e esteja disposto a repartir com os outros. Há grandes problemas ocultos no fato de você cobiçar mais do que precisa. O Gita diz: Experimenta a paz a pessoa que, abandonando todos os desejos, leva a existência sem anseios e sem se identificar com o ego mortal e seu sentido de posse. É claro que você precisa das necessidades necessárias como alimento, roupas e alguma segurança material; mas ao ter aspirações por essas coisas, omita as necessidades desnecessárias – os desejos insistentes que se impõem cada vez mais.”

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A idade de ser Feliz

Mário Quintana “Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma Época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e de coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem apenas a duração do instante que passa … doce pássaro do aqui e agora que quando se dá por ele, já partiu para nunca mais voltar.”

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A essência da dor

O homem é um ser que se amargura. Causam-lhe decepções e desilusões, não só as pessoas com as quais convive, mas também muitos acontecimentos em sua vida: o emprego que perde, a promoção que não chega, o amigo que o decepciona, o vizinho que o atormenta, o inquilino que não lhe paga, o sócio que o ludibria, o filho que é indolente, a mulher que não o compreende, o marido que a abandona, os cataclismos nacionais e internacionais. O homem sofre, sobretudo porque não consegue realizar seus desejos: a esperada viagem, a compra da casa ideal, o carro dos seus sonhos, o sítio onde criaria galinhas, e assim por diante. Amargura-se porque não pode pagar o aluguel, comer um pouco melhor ou simplesmente vestir-se com mais apuro. Como sofre o homem nos seus desejozinhos! Desejos aparentemente tão fáceis de se satisfazerem, mas que satisfeitos, prenunciam desejos maiores, insaciáveis, que o acompanham pela vida afora, fazendo dele o ser amargurado que é. Angustiado, faz novenas, promessas aos santos, pedidos ao anjo da guarda; acompanha ladainhas, canta hinos, persigna-se com água benta, engole hóstias e sermões, lê desesperadamente, tudo aceita e incorpora, e quanto mais fortifica o Eu, mais acrescenta em sofrimento, porque é da natureza do ego o conflito, a perturbação. Comumente desamparado de recursos psíquicos para descer ao fundo de si mesmo, fica o homem na sua superfície, onde vãmenete se debate e grita, na tentativa de resolver seus problemas dolorosos: “Senhor! Como ei de mudar este meu marido que bebe desta maneira?” “Meu Deus! Eu quisera uma melhor posição na vida!” No desespero, corre à magia dos azares, no anseio pela sorte: vai às casas lotéricas, compra bilhetes, joga nos números, e sonha, durante as horas que precedem a “extração”, com os “seus” milhões. Imagina longamente, quase num orgasmo, o que faria com o dinheirão, fica repentinamente generoso, e quer, pelo pensamento e coração, agradar aos céus, para que o favoreça e dele não se esqueça. “Eu daria tanto para uma obra de caridade, edificaria um abrigo para os velhinhos desamparados, ajudaria o mano velho, coitado, compraria a casinha que mamãe sempre sonhou… “Tão generoso fica naqueles momento, porém, se ganha, e às vezes, desgraçadamente, ganha, esquece de tudo e só de si se lembra. Na fartura, mais hipertrofia o Eu, para doer, dourado e farto, o mesmo que antes doía, faminto e opaco. O homem é uma entidade que dói, na pobreza ou na riqueza, na ignorância como na erudição, no anonimato como na fama, na saúde e na doença, na prisão e na liberdade. Seja quem for, esteja onde estiver, a sós ou acompanhado, o homem sofre, o homem dói, inclusive quando canta e ri porque canta quase só tragédias, e quando ri, comprime as lacrimais e se debulha em lágrimas. Tem momentos de alegria, embora poucos, mas nestes já se lembra do sofrimento que passou, surpreende-se alegre e de novo fica triste. O homem chora. Como chora! Se para chorar não tem motivos atuais, procura-os, cria-os, inventa-os: assiste a novelas lacrimosas, à filmes tristes, vai a velório e penaliza-se, mergulha na saudade daquele que morreu, e chora: “Ah! Coitado, tão moço!” “Ah! A vovó, tão velhinha!” E chora o homem, pelo homem que morreu na tristeza de morrer, de aqui deixar. Só, desamparado, o homem chora de pena de si mesmo, na morbidez da auto-compaixão. Pode a vida, acaso, aliviar a dor que ao homem consubstancia? Pode sim. O alívio, o bálsamo, o lenitivo ao homem chega quando ele se entrega à vida, sem malícia, em cândida inocência, sem apegos, em total entrega.. Se disto for capaz, terá a benção do alívio, do nirvana, do paraíso. Isto é consequência de um ato de fé. Contudo, a palavra fé vem sempre carregada de significados, qualificações, conotações, atributos que lhe alteram a essência. O estado de espírito que enseja o alívio é um estado, um estar, um ser, sumamente receptivo, isento de resistência. Nele, o homem intensifica em si a força que o vivificou no mundo, ao tempo que se deixa por ela permear. Quando o faz num total despreendimento, com entrega, com fé, a vida dele cuida. Ao homem cumpre estar receptivo, entreaberto ao cosmo, da mesma forma que a flor se entreabre ao sol para nutrir-se, vivificar e produzir frutos. Entretanto, o homem fica com o que é, sem nenhuma idéia de vir-a-ser. Fica como é, sem nenhuma noção de como deveria ser. Fica num estado passivo, não objetiva nada, não colima fim algum, nada quer mudar porque a nada avalia. A vida ajuda, balsamiza e alivia a dor do homem, quando este lhe oferece a oportunidade de o fazer. Em geral, o homem passível de receber a ajuda da vida encontra-se aflito, perturbado. E nessa perturbação, não pode entender o que vida pode lhe oferecer.

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